Reciclagem de plástico

Reciclagem primária ou pré-consumo

É a conversão de resíduos plásticos por tecnologia convencionais de processamento em produtos com características de desempenho equivalentes às daqueles produtos fabricados a partir de resinas virgens.

Reciclagem secundária ou pós-consum

É a conversão de resíduos plásticos de lixo por um processo ou por uma combinação de operações. Os materiais que se inserem nessa classe provêm de lixões, sistema de coleta seletiva, sucatas, etc. são constituídos pelos mais diferentes tipos de material e resina, o que exige uma boa preparação, para poderem ser aproveitados.
Reciclagem Terciária

É a conversão de resíduos plásticos em produtos químicos e combustíveis, por processos termoquímicos (pirólise, quimólise, conversão catálica). Por esses processos, os materiais plásticos são convertidos em matérias-primas que podem originar novamente as resinas virgens ou outras substâncias interessantes para a indústria, como gases e óleos combustíveis.

Reciclagem Quaternária

Por incineração, obtendo-se dióxido de carbono, água e calor.

Separação

Os diferentes tipos de plásticos são separados antes de serem reciclados. Esse processo é feito através das densidades destes.

Polipropileno 0,90 – 0,915
Polietileno de Baixa Densidade 0,910 – 0,930
Polietileno de Alta Densidade 0,940 – 0,960
Nylon 1,13 – 1,15
Acrílico 1,17 – 1,20
Poli (cloreto de vinila) 1,220 – 1,300
Poli (tereflalato de etileno) 1,220 – 1,400
No Brasil

Cada brasileiro consome, em média, aproximadamente 30 quilos de plástico reciclável por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Em 2010, de acordo com anuário do setor químico da entidade, foram consumidas no país cerca de 5,9 mil toneladas de plástico, o que representa 50% a mais do que há dez anos. Segundo levantamento feito pela entidade em 350 cidades que concentram quase metade da população urbana brasileira, 42% do lixo do país não receberam uma destinação adequada no ano passado. Ao todo, foram 23 milhões de toneladas de lixo levadas para lixões ou aterros controlados, que não são ambientalmente apropriados.

Paradoxalmente no Brasil a reciclagem funciona como um depósito para onde se encaminham produtos ainda utilizáveis ou mesmo materiais reutilizáveis em processos de reciclagem parcial. A reciclagem parcial consiste em reprocessar resinas plásticas sem contaminantes e reconduzí-la ao mercado na forma de produtos diversos, de utilidade doméstica a peças industriais.

Porém esse tipo de reciclagem não é compreendido pelos governantes que estimulam o trabalho de catadores em lixões ou aterros onde pessoas em subemprego catam materiais para revendê-lo à indústria que reprocessa esses materiais sem conhecimento do público.

Existe a possibilidade de cerca de 70% do lixo doméstico ser reaproveitado na fabricação de produtos plásticos destinados ao uso doméstico na forma de utilidades domésticas incluindo aí; itens que podem entrar em contato com alimentos levando potenciais contaminantes à mesa do consumidor.

Por outro lado, a manutenção de estrutura de cooperativas de catadores estimula a permanência das pessoas no subemprego e alimenta um mercado paralelo de sucatas onde empresas de grande porte buscam materiais a preço simbólico e a revenda desses materiais com valores próximos do plastico virgem.

O aterro sanitário surge como opção assim como a geração de energia utilizando-se desses materiais combustíveis ( plástico, madeira e papel ), podendo se tornar fonte de energia a abastecer metrópoles a um custo por Kw/H menores que os praticados pelas concessionárias de energia.

Para aterros sanitários, em que existem sistemas para evitar contaminação de água e solo, foram levadas 31 milhões de toneladas de lixo.[1] O fungo, nativo da amazônia, Pestalotiopsis microspora, pode alimentar-se de plásticos produzidos à base de poliuretano.[2][3]

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